segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Labirinto:

Apolo, que mundo pequeno o seu.
Aqui fora o vento evapora
Tranquilamente em guerra...

Apolo, que mundo pequeno o seu.
Sua sede é medida
Pelos maiores libertos
No Grau de Labuta pra bater ponto

Apolo, que mundo pequeno o seu
Está encurralado
Perto das traças
Na podridão do existir

Apolo, que mundo pequeno o seu
Estes quartos de cabelos arrancados, seu suor péssego
Seu passado reprimido

Apolo, que mundo pequeno o seu
Jaula fundida na escama de seu corpo
Mentalmente perfurado por trancas

Apolo, que mundo pequeno o seu
Sem saída
Será que o compartimento do seu corpo encontrará a fluidez do sangue?

Apolo, o cheiro da soltura só alivia incomodados
 
(Apolo Júnior)
 
 

Um comentário:

  1. Simplesmente INCRÍVEL!!! Parabéns, você escreve muito bem. Uma sensibilidade tremenda e passa uma verdade muito grande.

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